Free Yourself




play.
play the music that comes from your heart.
play until your fingers bleed.
play to find that the pain went away,
but believe me,
they will not.

sing.
sing like there's no tomorrow
sing until your lungs do not hold more
sing your words,
undress the words in your song
make it a purely you. you in words.

write.
write as you can,
write your pains, your sorrows,
but do not drown in them.
write your life, your joy, your sadness that your soul carries to itself.


Nobody will judge you if you do it.
they all do it.
they all judge.
but they all do the same.

play. sing. write.


free yourself.

O que fazer quando você




simplesmente se cansa ?

de uma pessoa
de um trabalho
de uma idéia

de tentar ?

Te ensino a morrer



Quero que morra um pouco.

morra de uma maneira difícil de morrer.
é lenta, é rápida;
é forte, é fraca;
Te ensino a morrer um pouco.

Morra de vontade,
pra só depois matar a saudade.
veja que diferença faz.

Morra de amores,
Entregue um buquê de flores.
sei que ela vai gostar.

Morra de emoção,
sinta os palpites do coração.
depois ele encontra a paz.

Morra de rir,
Deixe a risada fluir.
Perceba com quão pouco sua mente se satisfaz.

Por fim,
morra de viver.
porque se alguém
nessa vida não morre,
então essa pessoa,
sinceramente não quero ser.

Acesso Limitado



Não olhe,
não toque,
tente dar uma espiada,
eu deixo.

Perfume;
Rebolado;
Calor do corpo;
Sei que quer isso;
mas não pode ter.

Tudo bem, eu entendo;
são todos assim.
Pode olhar um pouco,
prove um pouco.

Mas cuidado,
não vai ter mais.

e se quer saber

o que é o futuro, um novo dia deve lhe mostrar.

- Nadja

entre rosas e estrelas



Anda, vai dar tempo. É só correr. Corra mais rápido, de que lhe serviram todos aqueles dias de academia? Quase lá, corra. Mas não estrague as flores. Não as amasse. Você as está amassando! Isso, pronto, agora vá mais rápido. Ela não pode já ter chegado lá, você saiu na hora exata, talvez só um pouco atrasado. Ok, muito atrasado, por que aquele seu cachorro decidiu no último instante roubar seus sapatos? Agora não importa, continue correndo com seus sapatos parcialmente mordidos e só espere o melhor. Chegou. Ela já está lá.
Está batendo o pé.
Mal sinal.
- Desculpe, aconteceram coisas. – E entregou as flores à mulher de cabelos morenos e pés inquietos.
- Sabe há quanto tempo eu estou aqui? – Ele preferiu ficar calado. – Jonh, sabe há quanto tempo eu estou aqui?! – Ela deu mais ênfase na pergunta. Por deus, e ele lá ia saber?
- Desculpe amor, eu tentei sair na hora, mas você sabe, sempre acontece algo…
E Ela sabia. Sabia muito bem que ele sempre se atrasava. Um dia era a chuva, outro o banco, no outro a blusa precisava ser passada, a calça encontrada, e agora o cachorro. Bendito cachorro, por que ela resolveu dá-lo de presente?
- Já perdemos a hora do filme. E agora? Ficaremos andando pela praça sem fazer nada? Ah Jonh.
Uma idéia passou pela cabeça dele. Seu coração ainda estava a mil e brincava em sua garganta, podia quase senti-lo na boca. O rapaz de sapatos mastigados segurou a mão da moça e pegaram um táxi. A única conversa que tiveram foi a mulher que iniciou:
- Aonde vamos?
- Você verá.
Passaram-se 10 minutos e estavam no parque, o rapaz agora puxava a mulher pelas mãos e chegavam num espaço enorme, coberto da grama mais verde e das flores mais vermelhas que você pode imaginar. Jonh agora virado de frente a mulher, ela pôde ver o rosto vermelho de cansaço do rapaz, seus olhos mostravam que ele sentia pontadas de dor causada pelas bolhas nos pés – bendito cachorro – e as mãos tinham cortes ocasionados pelos espinhos das rosas que ela não teve o trabalho de perceber como eram lindas, e de sua cor favorita. Realmente, não era um bom dia pra ele, e coitado, talvez ele não tenha culpa de se atrasar sempre. O homem falou, interrompendo seu pensamento:
- Eu sei que sempre me atraso. Sei que não sou o melhor namorado possível, sei que minhas roupas nunca estão passadas, que esbarro em tudo, derrubo tudo e me machuco com tudo, mas nada me dói mais que ver você infeliz. Se hoje não podemos ver um filme, veremos estrelas juntos.
Até aí o céu já escurecera e as estrelas apareciam tímidas, as flores viraram de um vermelho intenso, vaga-lumes alegremente tomavam conta do gramado. Um cenário digno do filme mais meloso e romântico.
- Você é realmente um idiota. – A mulher de coração misericordioso deu um riso de criança e beijou o namorado idiota.
Ah os seres humanos, realmente tão idiotas, realmente tão apaixonados.

Fim.

Saudade dos Seus Mares

Lembra do ursinho de pelúcia que ganhei de você? Ele ainda está aqui.
Lembra do cheiro do seu perfume forte que eu sempre reclamei? Ainda o sinto aqui.
Lembra das memórias que criamos? Ainda estão aqui.
Lembra da promessa que deveria durar para sempre? Ela ainda está aqui. Mas... Por que você não está?
Lembra de mim? Pois é... Eu também ainda estou aqui. Você foi embora e esqueceu que quem vai, um dia tem de voltar. Aquelas brigas o expulsaram daqui, me pergunto se você não foi forte o suficiente para ficar, ou eu que fui fraca demais para impedir. Sua voz ecoa no vento de Setembro, ainda me perco na cama que parece crescer e me fazer encolher de tão sozinha, sem você. Parece que meus sonhos foram embora contigo, deve ser porque eles sempre te pertenceram. Você sempre esteve neles, nunca percebeu?
A janela me mostra rostos que não quero ver, onde estão seus olhares de mar profundo que me encaravam na cama nas noites gélidas, me esquentando por dentro de maneira gramaticalmente impossível de explicar. Saudade de mergulhar nos teus olhos e não voltar mais, tudo que eu queria estava ali. Não esqueça, eu ainda estou aqui, com meu ursinho, com seu perfume, com nossas memórias; e a nossa promessa? Ela está vindo para cá, é só você olhar para o canto do seu mar, ela te acompanha enquanto você volta para cá. Chega logo, saudade não serve mais para explicar.

What Hurts the Most.

Entre as notas tortuosas da dúvida dança o desespero. O não saber de sentimentos percorre o corpo queimando. Entre a ternura do amor e a beleza da amizade, um ponto de interrogação pode te levar a noites mal dormidas, coração apertado e mente vaga de concentração. Ficar perdida entre “amigo” e “meu amor” foi uma idéia cruel de quem nos fez. O medo de perder teu lado esquerdo do peito faz estremecer, mas a dor de ver aquela pessoa e não podê-la senti-la perto de você é tão ruim quanto. Os lábios, o cheiro, os olhos. Tudo ao mesmo tempo pedindo carinho, apego. Você não se contenta com um abraço de amigo, com um olhar companheiro somente. Você quer mais, precisa. Ou não? Será que isso é só amizade? Amor? Ambos os sentimentos tão diferentes e - mesmo que pareça impossível - tão parecidos.Arriscar ou não arriscar? Eis a verdadeira questão. Questão essa que ainda me tira o sono e me cega de impaciência comigo mesma.

O que fazer? Já não sei a resposta para isso.

palavras

Diga-me o porquê eu não deveria ir. Diga-me agora o que teu coração bombeia pela tua mente vaga de pensamentos óbvios. Se você não disser... Não me ignore. Não finja que não sabe. Teus olhos atentos procurando palavras que você já sabe que não existem. Tua mente vagueia por cada detalhe da pessoa à tua frente, se deliciando com essa imagem de perfeição que o amor te embriaga. Pule os elogios de praxe e me diga o que eu quero ouvir e o que você tenta não me dizer. Você engole em seco e respira fundo:

Eu te amo.

Melodia

Seu tio estava chegando de viagem. Ela o adorava. A cada volta ele a trazia um presente diferente. Quando ele chegou a casa, ela correu ao encontro dele. Ganhou uma boneca. Não era bonita, não era meiga, não era nada. A não ser assustadora. Olhou com cara feia para o tio. Veio do Japão, custou muito caro, ela é rara. Correu pro quarto e jogou a boneca de olhos completamente pretos e esbugalhados na estante. Esqueceu-a.
Já à noite, foi dormir. Não conseguia, a boneca a encarava com seus cabelos brancos. Quando finalmente caiu no sono, acordou de novo com o som da janela batendo. Vento? Começou a ouvir uma música, mas não sabia sua origem. Alguém dentro do quarto murmurava uma melodia, e ela não entendia a letra da música. Seria outra língua? Olhou pelo quarto, não viu nada de diferente, a não ser... Onde estava a boneca? Levantou-se para sair do quarto, mas quando chegou à porta, ela estava emperrada. Ou trancada? Começou a gritar enquanto a melodia ficava mais alta.Virou-se. A boneca estava sentada impecável na sua cama, encarando. Quando ela chegou perto da boneca, percebeu seu erro. Quando tinha visto, estava sendo sufocada por seu travesseiro, sentia as pequenas mãos de pano imprensando a fofa almofada contra seu rosto. Já não respirava mais. E durante seus últimos segundos, ela entendeu a ultima frase da melodia. “Você vai para o inferno... inferno... inferno.”
No dia seguinte, sua mãe gritou ao ver o cadáver da sua filha estirado na cama. E do lado a boneca, com um sorriso singelo no rosto, segurando um pedaço de papel escrito em japonês: “Da minha terra vocês me tiraram, e um grande preço pagaram.”

Just business

Dentre as nuvens rodopiava divertido e veloz, procurando seu próximo trabalho. A roupa obviamente do tamanho errado o incomodava, as flechas pendiam quase caindo, seu arco era segurado por suas mãos suadas, seus cachos impecavelmente loiros estavam bagunçados, seus olhos celestes atentos olhando pela paisagem que passava tão rápido devido sua velocidade desumana. Droga. Era novo no trabalho, primeiro dia de muitos a vir e já não o agüentava mais. Continuou a pairar sem ser visto pelo parque florido. Primavera. Época de alta temporada. Época de trabalho sem fim para ele. Fechou os olhos por um instante, e sentiu a brisa leve. Seus olhos calmamente fechados procuravam a paz, nem que fosse por um instante. Sentiu o cheiro amável das flores ao redor. Deu certo, ficou mais calmo. Assim por seguida, viu seu novo alvo. É isso. Uma flecha, um acerto. Colocou-a no arco e sentiu todos os seus músculos bem trabalhados de seus braços se tonificarem para puxá-lo ao máximo. Sentiu a tensão do arco, o vento lhe sussurrando o caminho que deve ser seguido. Soltou a corda. No alvo. Então ele percebe o que fez depois do ver o resultado. Mais um amor no ar. Assim ele suspira de satisfação. Até que não é tão ruim assim, pensa o Cupido.


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Ficou uma bosta, é só pra por algo aqui \o ando sem inspiração :x

Testando, pi pi!

oi :D